Olhos de Lince Pele de Lobo
Por: Alexandre d’
Oliveira
O caso
parece ser sério quando não vemos como solucionar. Mas quem sabe juntos não
encontremos alguma solução, eu digo, algo que possa resolver sem aplicar mais
violência. Porque o que vemos é que nestes presídios acontece mais violência,
devido não termos pessoas preparadas para cuidar destes e dar fim a essa
revolta. Ainda esta semana houve horrenda rebelião no norte do nosso país, e
pasme comandadas por facções dos estados do sul. O caso é serio, e pouco se têm
como solucionar se estes descem em cadeia, e vem de qualquer forma proliferar todos
que vivem a mercê desta violência.
Não falamos no que se passa lá fora, mas o que
acontece aqui dentro a frente da nossa casa, onde hoje já não nos sentamos na
calçada das mesmas por causa de receios. Temos medo sim de colocarmos a cabeça
fora de casa pelo fato de não estarmos preparados fisicamente, ou
emocionalmente. Nós que hoje somos pais nos preocupamos com nossos filhos. E
sempre estamos ligados na informação que nos passa tanto o rádio, como também
os noticiários de TV.
Dia desses aqui bem perto onde resido, o pai viu seu filho querido ser assinado quando um desses delinquentes nervoso disparou sua arma no jovem, e este pai teve que perdoar por livre espontânea vontade, por ver que se encontra debilitado devido o sistema que com ele hoje convivemos. Tudo bem, achamos que seja um absurdo, enquanto nosso presidente diz que fora apenas um acidente. Não se sabe como fora este acidente, o que sabemos é que famílias ficam sem os seus por causa do despreparo de algumas autoridades que nos representam.
E, eu sendo simples cidadão que nem sequer posso defender os meus como me portaria com olhos de lince na pele de lobo neste momento tão angustiante quando vejo que perco um filho por causa do sistema carcerário que a frente se imagina não existir. O nosso país passa por inúmeras dificuldades, golpes em cima de golpes, situações que chegam a nos assombrar devido aos fatos. Vala-me Deus, Nossa Senhora também!... Como é difícil a gente viver já que viver se torna escasso de segurança.
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